quinta-feira, 5 de junho de 2014

Flutuante

Vi hoje uma pluma que flutuava calmamente em sua leve trajetória e calmamente buscava o caminho do chão. Caminho esse por vezes um pouco estremecido por pequenas intempéries eólicas, manifestações irrevogáveis da natureza, mas ainda sim era um caminho manso, de uma leveza e serenidade um tanto quanto incomuns. Nesse pequena observação da pluma que procurava, sem nem um segundo se desesperar, seu descanso perpétuo junto ao solo, percebi que como pluma por agora vou. Sigo um caminho tranquilo, sem muitos desesperos, bem como sem grandes ambições. Um futuro sereno, de muita paz e sem buscar nem passar por grandes extravagâncias ou exageros. Um caminho de pluma, de fato. Prosseguindo nessa ideia me perguntei o que seria meu chão nessa história. Rapidamente concluí: meu chão é a paz. Meu chão é a alegria. Meu chão é a felicidade.

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