segunda-feira, 30 de julho de 2012

Flerte

É fato que estou adorando a proximidade. Sem palavras ou sorrisos trocados. Nada disso. Um triscar de olhares eventualmente e só. Mesmo assim alguma coisa me faz bem. Uma sensação de estranha completude. Estranha, sim. Ilógica. Diz-se por aí que não há racionalismo nos sentimentos. Realmente não há. Completude, sim. Estranha. E eu gosto.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Época de república

Saudades dos churrascos dos fins de semana. Quando saíamos de manhã cedinho, comprávamos as carnes, o carvão, alguma coisa que era novidade para todos e, claro, as bebidas. Arrumávamos tudo. Algum som popular como trilha. Daqueles que ninguém é fã, mas todo mundo conhece. E melhor: canta junto a berros hilários! Falta de compromisso até com a música. Compromisso mesmo era só com o bom humor! Amigos chegavam, bebiam, brincavam e desorganizavam ainda mais a casa por demasiado já bagunçada... os que eram de beber, bebiam. Os que eram de jogar, jogavam. Os que eram de fumar, fumavam. Ah! Mas todos comiam! E muito! Não é à toa que sobrepeso era muito comum por lá! Então, já cansados de tanta alegria, alguns partiam, outros encostavam-se por lá mesmo. Todos sorrindo no fim do dia com somente a certeza da felicidade e dos grandes amigos que naquela casa residiam.

domingo, 15 de julho de 2012

Amigos de verdade

Delícia mesmo é encontrar velhos amigos! Amigos de verdade, não meros colegas de trabalho , ou "conhecidos". Aquele tipo de amigos que você não vê há anos, mas quando encontra tem a impressão de que se viram todos os dias nesse longo intervalo de tempo.

Amigos de verdade que sempre mostram-se verdadeiros conosco. Com o mesmo tipo de postura perante uma determinada situação. Isso demonstra a honestidade. E, como uma troca, eles também nos  conhecem. Podem ver através de você e prever suas atitudes, justamente por conhecê-lo tão bem. Sabem se está bem e, se não estiver, preocupam-se com isso e tentam ajudá-lo com todo empenho. Não só um "complicado..." e um leve tapinha nas costas.

Amigos de verdade que nos fazem rir, nos fazem chorar, nos fazem pensar, nos fazem ouvir, nos fazem falar e até mesmo nos fazem calar nas horas necessárias. E se eles fazem isso é porque... não tem jeito, é porque existe uma grande parte de nós neles e uma grande parte de cada um deles em nós. Uma adorável simbiose em que um indivíduo não é nada comparado com este grande ente chamado "amizade verdadeira". Um ser infinitamente superior gerado pela ligação covalente de dois seres. Entretanto aqui não se compartilha elétrons: aqui compartilha-se vidas.

Delícia, sim, e deixo aqui uma dica: tente encontrar com seus velhos amigos. Coloque as "fofocas" em dia. Conte as novas piadas que aprendeu nesse tempo separados (o senso de humor também nunca muda).  Ria, brinque, chore. Seja egoísta no sentido de aproveitá-los ao máximo! Faça isso e depois que seu encontro acabar, sentirá que a vida vale a pena. Sentirá um grande bem estar e se sentirá uma pessoa melhor. Isso só soma, nunca subtrai. Faça isso! E depois me conte o resultado!