falta é ler o nome com o coração
ver as fotos com a alma
e sentir no tato a ausência
falta é duvidar da própria existência
sentir o gosto das risadas passadas
e no frio do estômago relembrar as conversas
falta é se sentir vazio
como se a luz de sete mil sóis
iluminassem somente o espaço não preenchido
falta é se achar caído
é ouvir a música do seu caminhar
como se jamais se tivesse ido
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
sábado, 13 de fevereiro de 2016
Dúvidas
Por que me chamas
Se o vento em teus cabelos
Não provém do meu peito em chamas?
Por que me acenas
Se as pulseiras em teu pulso
Não roçam em minhas pernas?
Por que me abraças
Se teus braços em forma de arco
Não me acolhem em teu coração?
Por que me ris
Se teus lindos dentes brancos
Não é minha língua que vai desbravar?
Por que me sonhas
Se teus sonhos mais obscenos
Não sou eu a protagonizar?
Por que me tocas
Se a libido que vem de teu ventre
Não é minha pele a receptar?
Por que me ouves
Se os arrepios de sussurros gemidos
Não é minha voz que vai te causar?
Por que não me aceitas
Se à noite quando te deitas
Embalo teus sonhos com meu sonhar?
Se o vento em teus cabelos
Não provém do meu peito em chamas?
Por que me acenas
Se as pulseiras em teu pulso
Não roçam em minhas pernas?
Por que me abraças
Se teus braços em forma de arco
Não me acolhem em teu coração?
Por que me ris
Se teus lindos dentes brancos
Não é minha língua que vai desbravar?
Por que me sonhas
Se teus sonhos mais obscenos
Não sou eu a protagonizar?
Por que me tocas
Se a libido que vem de teu ventre
Não é minha pele a receptar?
Por que me ouves
Se os arrepios de sussurros gemidos
Não é minha voz que vai te causar?
Por que não me aceitas
Se à noite quando te deitas
Embalo teus sonhos com meu sonhar?
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Metamorfose
O asfalto ralando o coração pelo caminho
Em meio a pedaços e vinho
Exala-se o aroma da felicidade que se finda
Finda está a festa
Atesta o meu entorno:
Contorno de alma vil,
Febril eloquência insipiente
Findo está o verão
Serão dias nublados
Destilados por sobre a mesa:
Acesa há de manter-se a chama
Que trôpega e indolente
Assente que sua loucura
Perdura como um casulo
Chulo sem desabrochar
Revolve em meio ao breu
Ateu que não acredita
"Bendita seja a loucura!"
Procura um grito errante saída
E em venerável instante
Vagante grupo da lenda
Atenta ao casulo quadrado
O alado grupo das fênix
A loucura se faz livre
Exibe suas asas belas
Telas de acidez e fumaça
Escassas em qualquer trela
Então a loucura brilha
Empilha seus bons vinis
Gris não é mais o dia
A loucura agora é feliz
Em meio a pedaços e vinho
Exala-se o aroma da felicidade que se finda
Finda está a festa
Atesta o meu entorno:
Contorno de alma vil,
Febril eloquência insipiente
Findo está o verão
Serão dias nublados
Destilados por sobre a mesa:
Acesa há de manter-se a chama
Que trôpega e indolente
Assente que sua loucura
Perdura como um casulo
Chulo sem desabrochar
Revolve em meio ao breu
Ateu que não acredita
"Bendita seja a loucura!"
Procura um grito errante saída
E em venerável instante
Vagante grupo da lenda
Atenta ao casulo quadrado
O alado grupo das fênix
A loucura se faz livre
Exibe suas asas belas
Telas de acidez e fumaça
Escassas em qualquer trela
Então a loucura brilha
Empilha seus bons vinis
Gris não é mais o dia
A loucura agora é feliz
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