As suas cabeças ainda repousam sobre o
travesseiro da minha imaginação. Ainda escuto o pulsar dos seus corações
com a minha libido. Ainda observo seus corpos nus no espelho da minha
alma. Ainda tomamos, todos, as taças vinho ao som de um jazz antigo dos
anos 50 enquanto fumamos, todos, nossos cigarros.
Amores, pseudo-amores, frutos de minha criatividade infatil e de minha paixão ancestral, e nascidos na solidão pura e irremediável que escolhi para mim. Vocês vivem em mim, são partes de mim; participaram no que hoje sou. E, me amando como eu me amo, um amor intrínsico, inato e absurdamente real, tomo a liberdade de abandonar o prefixo e chamá-los por o que de fato são: meus amores.
Amores, pseudo-amores, frutos de minha criatividade infatil e de minha paixão ancestral, e nascidos na solidão pura e irremediável que escolhi para mim. Vocês vivem em mim, são partes de mim; participaram no que hoje sou. E, me amando como eu me amo, um amor intrínsico, inato e absurdamente real, tomo a liberdade de abandonar o prefixo e chamá-los por o que de fato são: meus amores.